quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

 
Natal: paganismo na igreja?
 

O que significa o Natal? Esta festa tão popular, que já atingiu países tão distantes e fechados como o Japão e a China, e que é comemorada em todo o mundo sempre foi sinônimo de alegria! Mas, qual seria o seu real fundamento? Seria o Natal uma festa genuinamente cristã? Precisamos conhecer suas origens para percebermos o que tem sido feito durante séculos e história, a fim de que entendamos o real significado do Natal e também possamos nos posicionar e escolher entre celebrarmos as "Festas do Senhor" ou continuarmos a celebrar festas pagãs na Igreja!



  • O engano histórico - sempre foi assim...
  • O pinheiro de Natal
  • Papai Noel
  • Quando Jesus nasceu?
  • Natal é igual à vínculos com demônios!
  • Conclusão:

  • Noite Feliz, noite feliz.... O Natal deveria ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, de amor, enfim, de felicidade. Deveria ser uma época em que todas as pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem aos outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, lerem a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da história da humanidade, e agradecerem a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de JESUS, o Deus Menino. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.

    Todos se esmeravam em ser bons, amáveis, cordatos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz. Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de "records" de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.

    E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multicoloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho... Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem "precisa" mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar. Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a "obrigação" de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presente não são "dados", mas existe uma "troca" de presentes.

    Os presentes tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios re-cebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes. Onde está o espírito do Natal? Porque Deus amou o mundo de tal ma-neira que deu... deu... deu... (João 3:16) sem esperar receber nada de volta. Hoje em dia, na época de Natal, quando alguém dá um presente, é porque já recebeu algo da pessoa presenteada, ou então espera receber dela alguma coisa. Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo espírito cristão na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recentemente. Apesar de ser um país pagãos, em que apenas uma minoria é cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado.

    A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, está sendo extirpada das comemorações do Natal. Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Parece que os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação de participarem de uma ceia especial regada a bebidas alcóolicas, com muita carne e outros alimentos indigestos. Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem frustadas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Comerciários trabalham até altas horas, para que seus patrões fiquem mais ricos, etc. Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características não cristãs, decididamente pagãs. Não há diferença entre a comemoração do Natal em um país chamado cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado budista, como o Japão. Por que acontece isso?

    O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à conclusão de que os verdadeiros cristãos precisam mudar drasticamente a maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança drástica nessa comemoração, para conformar-se novamente aos padrões bíblicos, e ao que a Palavra de Deus nos ensina e recomenda acerca desse dia.


    Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um dispositivo que as faz se acenderem e apagarem intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal, da maneira como ele é comemorado hodiernamente. Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade essas lendas estão ligadas quase sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

    "A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substi-tuir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades - observações do autor), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cris-tãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja cristã - evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente "viraram cristãs" sem uma profunda experiência com Jesus. O costume de decorar casa e igrejas com festões e guirlandas de cipreste (ou imitações manufaturadas dele) começou nos tempos antigos.

    Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval, e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

    Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria. O mesmo poderíamos dizer de outros costumes natalinos, como o presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII, por São Francisco de Assis. Na Irlanda as pessoas deixam uma vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na Véspera de Natal, como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo. A nossa conclamação é para que todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pa-gãos, a fim de comemorar o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.


    A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse "bom velhinho" que entrou sorrateiramente nas comemorações do Natal, sem ser convidado ou benvindo? Essa figura e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e - pior do que isto - não tem origem cristã, mas é uma figura decididamente pagã, transplantada para o cristianismo pelos povos que não experimentaram uma conversão genuína a Jesus, mediante uma experiência verdadeira de salvação, mas simplesmente "viraram cristãos" por conveniência, injunções políticas ou econômicas, ou então por ignorância e falta de ensino verdadeiramente bíblico, misturaram práticas pagãs com a mensagem do Evangelho, trazendo costumes estranhos ao cristianismo para o seio da igreja cristã. Qual é a origem do Papai Noel? Quase certamente a sua origem é pagã. Há, contudo, quem ligue o mito de Papai Noel com a lenda de São Nicolau.

    São Nicolau foi bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz os presentes que recebem do Natal. Contudo, muito mais disseminada é a figura do velho gordo, barbudo, bigodudo e sorridente, de cabelos completamente brancos, que vem voando pelo céu guiando um trenó puxado por duas ou mais juntas de renas, que o identifica como proveniente do polo norte, pois é onde se usa trenó, e onde vivem as renas.

    Em outros países:
    - na França ele é chamado de Pére Noel;
    - na Itália, La Befena;
    - na Suíça, Christkindli numa visível tentativa de confundí-lo com Jesus Cristo.

    Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno, difundiu-se a crença de que Papai Noel entra nas casas pela chaminé da lareira. Por isso as crianças são instadas a deixarem sua meia ou sapato no lugar bem visível, para que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces, balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar. Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a festa do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foi impingida em sua infância.

    Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois se um fato central do Natal como a figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, porque não é lenda o resto dos fatos relacionados com o Natal? Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vertir uma fantasia de CARNAVAL, NÃO SE ACANHEM DE FANTASIAR-SE DE PAPAI NOEL, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão... E esse velho mitológico está, pouco a pouco, tomando o lugar do personagem que deveria ser o dono da festa, ao ponto de o Natal, ao invés de ser chamado FESTA DE JESUS, estar recebendo o título de "FESTA DE PAPAI NOEL".


    A conclusão surpreendente a que chegamos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, pois não poderia usar para nascer uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas usou uma festa judaica, a Festa de Tabernáculos, que no calendário judaico corresponde ao sétimo mês (que cai entre o fim de setembro e o fim de outubro do nosso calendário), como ocasião para vir ao mundo. Essa conclusão é possível graças a uma análise mais acurada das Escrituras nos textos que nos falam sobre o nascimento de Jesus.

    A evidência encontra-se no texto de Lucas, no capítulo 2, onde nos é dito: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho" (Lc 2:8). Os pastores guardavam seus rebanhos nos apriscos descobertos, pois não havia ainda chegado o inverno. No hemisfério sul, o mês de dezembro situa-se no verão, ou seja, as temperaturas são sempre elevadas, com chuvas ocasionais. Mas não é assim no hemisfério norte! Ali é inverno! Pensemos então: se Jesus nasceu em dezembro, como poderiam os rebanhos estarem no campo sem nenhuma proteção, visto ser frio naquela região nesta época? Ainda hoje, em Jerusalém, chega a nevar nos últimos dias de dezembro! Outra coisa que nos informa a escritura é: "E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura" (Lc 2:12). Poderia um recém-nascido suportar o frio do inverno (inclusive com neve) deitado numa manjedoura (em um estábulo sem proteção) e somente envolto em panos? Creio que não! Não podemos deixar de notar que os pais de Jesus tiveram de ficar "hospedados" numa estrebaria, pois os hotéis e quartos da cidade já estavam lotados! Isso significa que havia algum evento na cidade que fez com que muita gente viesse para Jerusalém. Segundo o calendário judaico, em dezembro não ocorreria nenhuma das três grandes festas bíblicas e a cidade, portanto, não estaria cheia de gente nessa época! Porém, no mês de setembro / outubro ocorreria a festa dos Tabernáculos e esse evento traria muitas pessoas à Jerusalém! Também nessa época o clima ainda não estaria frio, mas seria ameno e o menino poderia nascer ali tranqüilamente! Quero chamar a sua atenção para um fato: Jesus nasceu justamente na época que deveria nascer, pois João nos diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou - no original) entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14)! Isso não é lindo? Ele nasceu (tabernaculou) justamente numa festa dos Tebernáculos! As coisas de Deus sempre fazem sentido! Nada é feito por Ele de forma a trazer confusão ao seu povo!


    Agora podemos dizer o seguinte: o Natal é uma festa totalmente pagã e quem participa deste tipo de festividades atrai sobre si muito males. Satanás é muito sagaz, e usa de vários artifícios para "prender" o homem. Nós sabemos que quando participamos de qualquer celebração, evento, ou festividade voltada para o mal, os demônios tem direito legal a criar vínculos para amarrarem e amaldiçoarem as vidas que assim agem! Isso tem sido assim desde há muito tempo e a igreja dita cristã recebeu o Natal como uma herança nefasta do catolicismo romano e temos até hoje "celebrado" o Natal como se a festa fosse uma "celebração ao Senhor!" Nós podemos até não gostar disso, mas teremos de admitir: esta e outras festas nos foram dadas por Satanás para nos prender e para que ele e seus demônios evitem que o povo de Deus recebe do Eterno a plenitude de suas bênçãos! Você poderá escolher entre obedecer à Deus e à sua Palavra ou caminhar de acordo com tradições humanas, mundanas e demoníacas, que aprendemos ser cristãs, mas em sua essência (e também na aparência) nada tem a ver com o Deus Eterno!


    O natal é sem dúvida a maior celebração conjunta, e que "une" os povos de todo o mundo nesta época do ano. Negar tudo isso seria estupidez. Porém, devemos admitir que tudo isso nada tem a ver com Deus e com Sua Palavra, e por isso somos chamados a escolher entre o certo e o errado: "Mas a palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires. Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres. O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar" (Dt 30:14-20). Agora só depende de nós! Podemos optar pela obediência e pela vida, mas também nos é dada a liberdade para optarmos pela desobediência e pela morte! Faça sua escolha!

    EVANGELHO BARATO,RASGADO,FÁCIL,NÃO ACREDITE A PORTA É ESTREITA
    Nunca, em toda história a igreja pregou e viveu um evangelho tão barato quanto o que é apresentado ao povo nesses dias! Alguns homens se auto intitularam apóstolos, para  poderem diferenciar seus ministérios dos demais, dando-lhes um ar de superioridade. Alguns desses apóstolos – nem todos – são negociantes que fizeram do evangelho um comércio lucrativo. Para atraírem mais clientes transformaram seus templos em teatros, com espetáculos semanais de show gospel, danceteria e grandes apresentações.
    As conferências que eles realizam têm inscrições a peso de ouro, e taxas até para se assistir algumas horas de reuniões. No final da conferência há o dvd, o cd, o livro, tudo a venda. Ainda há cenas tiradas da Bíblia que levam o povo ao delírio, dando um ar de espiritualidade ao evento. Depois das reuniões os tais pregadores vão agradecer a Deus em restaurantes caríssimos. Fartam-se de alegria pelos frutos obtidos, pelas salvações alcançadas, pelos enfermos curados, etc…
    Pedro, Paulo, ou mesmo John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Finney, Charles Haddon Spurgeon, Smith Wigglesworth, ficariam corados de vergonha se vissem esses novos apóstolos. Até poderíamos pensar nisto: uma conferência apostólica reunindo Pedro, Paulo, Barnabé, João, Silas e ainda teríamos Estevão, Filipe. Eles alugariam um anfiteatro em Jerusalém e cobrariam ingressos para os irmãos assistirem as reuniões de fé.
    Na idade média a Igreja Católica vendia indulgências e as pessoas podiam comprar um “lugarzinho” no céu. Nós, os evangélicos criticamos duramente a Igreja Católica por essa idolatria, chamando-a até de “a grande Babilônia”. Mas, os evangélicos dos nossos dias são piores do que os católicos. Não estou defendendo os católicos, apenas comparando-nos a eles! É uma comparação inevitável, pois a mesma hipocrisia existente na Igreja Católica está largamente implantada no seio evangélico.
    É interessante que a Igreja Católica defende veementemente certos valores, mesmos sendo criticada duramente pela sociedade, não cede e defende seus princípios. Bem ao contrário dos evangélicos que estão se “atualizando”.
    É incrível  como temas que são tão claros na Bíblia (a Palavra de Deus) sejam desvirtuados por apóstolos mentirosos, pastores desonestos, que pregam o outro evangelho mencionado pelo Apóstolo Paulo em 2 Co 11.4, motivados apenas pelo lucro fácil. Descobriram que ter uma “igreja” é algo rentável. Pessoas que até pouco tempo atrás, passavam fome, hoje comem nos melhores e mais caros restaurantes; não tinham um local para morar, hoje vivem em verdadeiros palacetes; tinham um carro velho, hoje andam de carros importados, blindados, com motorista particular e seguranças por todo o lado. Se auto-nomeiam, passam a viver no luxo, enquanto a maioria dos pastores não tem sequer uma casa para morar. Estes mesmos pastores são encorajados a ir para um lugar qualquer e devem viver pela “fé”.
    Tais “apóstolos” são movidos pela ganância, pela glória pessoal. Costumam afirmar que não têm nada em seu nome, mas criam estatutos que lhes dão poder vitalício, em que somente eles podem decidir o que e quando comprar. São multimilionários e são os verdadeiros donos da denominação. Seus pastores são meros empregados que podem ser despedidos ou mesmo afastados sem explicação. Como a atividade de pastor não é empregatícia, mas um chamado, estes “apóstolos” abusam da sinceridade de seus obreiros.
    São tão movidos por dinheiro, que quando um dos seus pastores telefonou para comunicar que houve cinqüenta decisões num culto, ouviu de seu líder apenas um comentário simples, com um amém!. No entanto, quando este mesmo pastor comunicou o  montante de ofertas ouviu do outro lado da linha um: “oh glória a Deus, que grande benção, aleluia…!”. Alegria pelas ofertas! Não pela salvação das almas.
    Hoje, técnicas empresariais como administração, marketing, gestão, princípios de liderança, técnicas de vendas e por aí afora, são amplamente usadas. Com isto, os pastores deixam de ser pastores para se tornarem gestores.
    Tudo é vendido: – “Venha adorar ao Senhor, venha adorar a Deus no maior evento de adoração, compre o seu ingresso hoje mesmo em qualquer uma de nossas livrarias ou em uma de nossas igrejas.” Cobram-se ingressos para tudo, Congresso de Pastores, Evangelismo, etc… A Pregação do Evangelho virou um negócio altamente rentável e lucrativo e livre de impostos.
    Eu estou cansado deste modelo de igreja que aí está. Eu oro e peço a Deus que haja um grande mover e que urgentemente voltemos ao verdadeiro Evangelho, o Evangelho do Reino de Deus.
    “Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim?” (Jr 5.30-31).
    A família é a mola mestra da sociedade. A Igreja Católica até hoje não aceita o divórcio, uma vez casados, casados para sempre até que a morte os separe. Mesmo debaixo de críticas não mudaram seus dogmas. Mas, nós evangélicos, “os defensores da verdade”, aceitamos cada vez mais o divórcio, e muitos de nossos líderes dão o exemplo trocando sua esposa, e se justificam pregando que Deus aprova o divórcio.
    Os templos estão cheios sim, aliás nunca se viu tanta gente frequentando igrejas evangélicas como agora. A grande diferença está no conteúdo: no passado o povo vinha por causa da Palavra e da Unção, hoje vêm porque é exatamente igual ao mundo onde elas vivem, não há mais troca a fazer, mas com a vantagem do cumprimento do dever religioso. A igreja moderna importou o mundo para dentro de suas quatro paredes, trazendo as tribos existentes: tribo dos surfistas, tribo dos metaleiros, tribo dos punks, tribo dos happers, tribo dos divorciados, etc…
    João 4:16-18 – “Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.” Será que Jesus mudou, será que ele passou por uma modernização?
    E o que dizer das denominações politizadas? A que não tiver ou apoiar um candidato ou um político não tem força; consideram ser de extrema importância a eleição de vereadores, deputados, senadores, porque afinal de contas a igreja terá muito a lucrar com isto. E muitos realmente tem lucrado milhares de Reais. Sim é importante a eleição de cristãos, mas nunca um pastor. Imaginem a Igreja Primitiva lançando a candidatura do Apóstolo Paulo a senador,  afinal com um currículo destes: (Meus queridos, até parece os apóstolos do nossos dias) – II Coríntios 11:22-28
    Na realidade o quadro da Igreja atual é esse:
    Ezequiel 37:1-2 – “Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos.”
    Há tanto barulho nas igrejas evangélicas: o povo pula, dança, bate palmas. Os pastores pregam com entusiasmo, gritam, batem nos púlpitos, mas a realidade é uma só: “eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos.”
    Jeremias 13:14-15 – “Então, disse eu: Ah! Senhor Deus, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada, nem tereis fome; mas vos darei verdadeira paz neste lugar. Disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são o que eles vos profetizam. Portanto, assim diz o Senhor acerca dos profetas que, profetizando em meu nome, sem que eu os tenha mandado, dizem que nem espada, nem fome haverá nesta terra: À espada e à fome serão consumidos esses profetas.”
    No dia a dia os irmãos continuam com problemas graves nos seus lares, casamentos desfeitos, jovens em fornicação, empresários com negócios ilícitos, e assim por diante.
    Há pastores se limitando ao seguinte comentário: “a culpa é do povo, não querem nada.” Que grande mentira! A culpa é dos pastores. Estão mais preocupados com a administração financeira, fechados em seus gabinetes, rodeados de segurança, muito longe do povo. Tente chegar perto de um apóstolo moderno, se conseguir driblar a segurança. Desde que o povo contribua generosamente para o programa de televisão, no satélite e na mídia, transformando os pastores e seus filhos em estrelas, então está tudo bem.
    A pregação destes pastores é sempre na positiva, alegre, falando de sonhos, os quais serão “obrigatoriamente” realizados por Deus, se o crente pagar o carnê, ou fizer o depósito no banco. Todas as ações são centralizadas no homem e no seu bem estar.
    Vejamos o que diz a Bíblia: Jeremias 23:16, 21,25,26,30,31.
    O quadro exposto até aqui é extremamente negativo, mas é real. Por isso eu creio de todo o meu coração ser esta é a hora de darmos um basta nesta situação.
    Alguém disse: – “Se a Igreja não julgar a si mesmo, o mundo a julgará, se não acordar o governo a julgará e se ainda não acordar, então, Deus a julgará e a espada do Senhor será desembainhada.
    Ezequiel 37:11 – “Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados.”
    Ainda há uma esperança: voltar a Palavra de Deus! Urgentemente voltar ao Evangelho do Reino de Deus, evangelho de renúncia, evangelho de perda, onde a vida não é tida por preciosa, contanto que seja possível fazer a vontade de Deus.
    Ezequiel 37:3-10 – Aí está a resposta que precisamos!
    Poderão reviver estes ossos? Há solução para a Igreja?
    Resposta: Sim!
    A vida vem de Deus, Ele é o autor da vida, sem Ele nada existe ou subsiste. Assim é a Igreja não pode permanecer sem Deus. Vamos profetizar sobre o vale de ossos secos. A solução não está em armas, nem em guerras, nem em difamações, muito menos em rebeliões, ou mesmo em levantes contra os pastores.
    A solução está em PROFETIZAR – Anunciar a mensagem de Deus às pessoas. Então, vamos usar as armas espirituais a nossa disposição. A solução está na Palavra de Deus. Podemos entender profetizar como sendo o mesmo que orar. Então vamos entrar na presença de Deus e vamos levantar um clamor por um avivamento (eu não disse reavivamento – repito um avivamento) genuíno como nunca foi visto.
    II Crônicas 7:14-15 – “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.”
    Vamos anunciar a Palavra do Senhor, como o Profeta: “Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.”
    O sistema existente em muitas igrejas é mundano, é usado porque não há unção e não há unção porque os pastores não gastam tempo na presença de Deus. É necessário voltar às nossas origens, deixando tudo o que é moderno e buscando o que é santo, puro, honesto e de boa fama. Perseverando na oração e no ministério da palavra.
    Atos 2:2-4 -  Precisamos reaver o modelo bíblico na Igreja, (Igreja aqui não é denominação, mas sim o corpo de Cristo), tendo os apóstolos sim, mas também tendo os profetas, os pastores, os evangelistas, os mestres, conforme está em Efésios 4:11-14.
    Cada um desempenhado a sua chamada, todos inseridos no contexto do corpo de Cristo, querendo o crescimento deste corpo, não buscando seus próprios benefícios ou riquezas, cuidando uns dos outros, ninguém pode e deve estar sozinho. Ninguém é dono da Igreja, Cristo é o cabeça da Igreja e nós somos o seu corpo, e a Ele devemos estar submissos. Colossenses 1:18
    Vamos acordar enquanto ainda há tempo!
    João 11:40 – “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?”